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viernes, 30 de noviembre de 2012

Artistas del mundo: Dudu Nicácio (Brasil)





Hoy es momento de presentarles a este gran artista que recientemente cumplió 10 años en la música: Dudu Nicácio. Compositor mineiro, y abogado militante por los derechos humanos.

Solamente puedo decirles que con una voz mas que particular y atrayente, lanzo su tercer disco este año, "Pra cidade cantar", un bellisimo trabajo completo de buenas canciones que a ritmo de samba y bossa, hacen a la musica y a su voz una experiencia única que no deben perderse.




A continuación les dejo información de Dudu y de su ultimo disco.... (en portugues)

Pueden visitar su página web: http://www.dudunicacio.com.br/

Pueden escuchar su ultimo disco desde aqui: http://www.dudunicacio.com.br/album/cd_dudu_nicacio_-_pra_cidade_cantar

Pueden descargar el disco, gratuitamente, http://www.dudunicacio.com.br/discografia


Para comemorar 10 anos de carreira, o compositor mineiro, agitador cultural e advogado militante dos direitos humanos Dudu Nicácio lançou em setembro de 2012 o seu primeiro CD solo denominado "Pra cidade cantar".

O álbum, composto de músicas autorais inéditas, conta com a participação especial de vários nomes da música mineira, como: Vander Lee, Flávio Renegado, Thiago Delegado e Warley Henrique. Com produção do carioca Rodrigo Braga e direção artística da dupla Dois do Samba, o CD foi gravado e mixado, em Belo Horizonte, no Estúdio Pato Multimídia por Leo Moraes, entre novembro de 2011 e maio de 2012, e masterizado por Ricardo Garcia no Magic Master.

Assim como os dois primeiros CDs de Dudu Nicácio ("Leopoldina e Dudu Nicácio", em 2005, e "Dois do Samba", em 2008), o CD “Pra cidade cantar” também foi produzido de maneira independente e com recursos próprios, sem gravadoras, leis de incentivo ou mecenas.

A partir de setembro de 2012, Dudu Nicácio cai na estrada para iniciar uma campanha de lançamento do CD por todo o Brasil. A idéia é viajar por todos os estados brasileiros com um formato trio. O show “Pra cidade cantar”, seguindo a mesma linha estética do disco, parte do samba para dialogar com vários gêneros musicais como o ijexá, o baião, a bossa-nova, o pop e o hip-hop, gerando como resultado uma música popular brasileira alegre e comunicativa - às vezes dançante, noutras introspectiva, mas sempre para frente. Ou seja, música de qualidade feita com generosidade e com o intuito certeiro de comunicar sentimentos, experiências e desejos.



Breve histórico:
Nesses rápidos 10 anos de carreira, Dudu Nicácio, para além dos dois discos lançados, se tornou um dos maiores agitadores culturais de Minas Gerais, sendo o responsável pela idealização e realização de projetos, como: Do Morro ao Asfalto (circuito de samba nas favelas de BH); Choro Livre (festival de chorinho nos mercados de MG); Nova Música Instrumental Mineira (mostra realizada nos parques de MG); Bloco da Cidade (um dos marcos da retomada do carnaval de rua de Belo Horizonte e da revitalização da quadra do GRES Cidade Jardim); Samba da Madrugada (há 5 anos o projeto criado por Dudu Nicácio, Miguel dos Anjos, Mestre Jonas e Mário Moura tem unido boemia e cultura às madrugadas da capital mineira); Samba doCompositor (um dos principais projetos responsáveis pela efervescência da cena de samba na capital mineira).

Já participou de eventos, como: Favela Chic – Paris, Onda Jazz e Chapitô– Lisboa, Seidvilla – Munique (2009); Conexão Vivo (2008 a 2011); Conexão Telemig Celular (2005 a 2007); Aniversário da Rádio Inconfidência (2005 e 2008); Ano Brasil na França – mostra paralela (2006); 6º FIT no Espetáculo Pó da Terra, como compositor e ator (2006);

Realiza shows nos mais variados espaços culturais do país na companhia de inúmeros artistas, dentre outros: Dona Ivone Lara, Riachão, Monarco, Rolando Boldrin, Hermínio Bello de Carvalho, Nei Lopes, Noca da Portela, Almir Guineto, Moacyr Luz, Chico César, Titane, Vander Lee, Fabiana Cozza e Teresa Cristina de 2001 até a presente data;

É diretor da agência cultural Ultrapássaro e exerce, ainda, a coordenação técnica do Programa Polos de Cidadania da UFMG.


CD Dudu Nicácio - Pra cidade cantar (2012)

Acertar a mão é aquela coisa de cozinheiro bom (ou sortudo), das doceiras do interior de Minas, da receita volátil que já vira sorriso quando chega à boca. Como a música não é quitute e o ditado lembra que “há gosto pra tudo”, acertar a mão em um álbum de composições próprias, especialmente o primeiro, não depende apenas do dom, é tarefa de muita paciência ou paixão pelo esquema. Há aqueles que cozinhem mais tempo a composição das canções e há os outros que se dediquem mais aos arranjos.
O compositor mineiro Dudu Nicácio é o tipo de artista guloso que deseja as duas coisas. Em seu primeiro disco-solo “Pra cidade cantar”, ele apresenta doze faixas feitas para pegar, com aquela saudável ousadia das canções que se eternizam no cancioneiro popular, mas inegavelmente buriladas com o bom gosto do samba fino, pianos, metais harmonias, grooves, percussões e frases de abrir os ouvidos.
A gula em fazer a cidade cantar e, ao mesmo tempo, fazer bonito logo no primeiro trabalho se justifica pela importância absolutamente central de Dudu para a cena do samba e da nova música de Belo Horizonte nos últimos dez anos. Apesar de estreante na carreira solo, já gravou com a cantora Leopoldina (2005), com seu projeto Dois Do Samba (2008), realizou a “Coletânea Choro Livre – Vol 1” (2011) compôs para muita gente boa, é agitador da cena local, foi uma das cabeças da mostra Reciclo Geral, é responsável por iniciativas como o Samba do Compositor, o Samba da Madrugada e o festival Do Morro Ao Asfalto.
Após reconhecimento da cena e crítica local, uma série de shows pelo Brasil e duas turnês européias, resolveu juntar o caldo em um primeiro trabalho à altura. Como parceiros nas canções e dividindo algumas vozes, chegaram os amigos Vander Lee, o rapper Renegado, Rodrigo Braga (que também assina a produção musical), o carnavalesco Graveto e Fabinho do Terreiro. Para o time de músicos a dar cabo das gravações, vieram, entre outros, Thiago Delegado, Warley Henrique, Batatinha, Fabio Martins e Mauro Continentino.
Na geladeira havia centenas de composições, prontas para ir ao forno. Contudo, como bom mineiro e matuto, Dudu não fez nada sem experimentar antes. Mandou uma versão prévia de 20 delas para um grupo de amigos, jornalistas próximos, familiares, músicos conhecidos e montou aquilo que ele chamou de “curadoria afetiva musical”. A partir da avaliação desse júri particular, cortou um bocado, compôs algumas outras e resgatou da prateleira de cima outras duas que se alinhavam ao conceito que estava nascendo, seguindo a vibe dos corações e ouvidos mais confiáveis e a própria intuição.
O resultado é um disco imediatamente agradável, que começa “De Bobeira” no nome e clima da primeira faixa, um samba cool jazz malandro, que convida os ouvintes a uma vida mais slow. “Na Ponta do Pé” segue a linha classuda, mas já tempera o álbum com percussão e referências da Bahia – e não foi lá que o samba nasceu? “Do Morro Ao Asfalto” remete às metrópoles, especificamente Belo Horizonte, com o rap de Renegado visitando o samba, revelando os contrastes e possibilidades do Brasil mega-urbano, seus centros e periferias.
O disco reserva um pedaço generoso de calma e introspecção em faixas como “Surpresa Boa” e “Choro de Solidão”, esta última em parceria com Mestre Jonas, figura marcante da música na capital que deixou uma ponta de tristeza com sua morte prematura no fim de 2011. Grande amigo de Jonas, Dudu chegou a interromper a produção do disco e questionar se iria realmente lançá-lo após o episódio. A canção ficou como um mesclado de tristeza e lembrança boa do Mestre.
O samba esquenta em “Jogo de Final”, com Vander Lee, que faz dobradinha com Dudu nos vocais, “Dono de Casa”, que tem a dupla Dois do Samba brincando em alto estilo e na faixa-título “Pra Cidade Cantar”, uma música em parceria com Fabinho do Terreiro, que acompanha o momento atual de ocupação cultural de Belo Horizonte pela população em iniciativas como o Carnaval de Rua local, totalmente promovido pela população e no qual Dudu comanda, há dois anos, o Bloco da Cidade. “Militante do Samba”, outro standard do disco, não deixa de soar autobiográfica para as agitações do artista nesse contexto.
“Felicidade Certa”, com metais e batida de samba funk, “Espera Santa” que chega ao baião sem maiores pudores e “Ilumina”, que fecha o álbum trazendo novamente com os batuques e badulaques da Bahia, completam e colorem o confeito de “Pra Cidade Cantar”. Pra não dizer que faltou cereja no bolo, um remix cheio de veneno da faixa “De bobeira” produzido com o dueto castelhando do cubanito Rubem Santilhanda e disponibilizado no site do artista para download.
Ouvir o disco de lançamento de Dudu Nicácio é uma experiência recomendada tanto aos momentos mais intimistas em casa ou ao happy hour mais animado com os amigos. É grande a chance de que os vizinhos não se incomodem. O segredo para forjar uma produção redonda como esta foi a espera e maturidade de um artista menos preocupado com a vaidade e mais com o poder de mobilização – das idéias ou quadris – pela via do samba.
“Pra Cidade Cantar” reforça a verve talentosa da música mineira em voltar-se para o equilíbrio entre liberdade e esmero, sentir e pensar, contaminar-se lucidamente por aquilo que cada canção pede, penetrando silenciosamente em seu universo como propõe Drummond em seu poema-aula de poema. Dudu Nicácio consegue sintonizar a malandragem com a finesse, o suíngue com a tranquilidade, dobradinhas que já geraram algumas das obras musicais brasileiras mais elogiadas no decorrer dos tempos.
Acertou a mão? Experimente, conte ou cante por aí...
Por Artênius Daniel

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